Festa de São Cristovão
17h30m - Missa de Encerramento
10º Mandamento: Proteger o mais vulnerável.
Participação: Padre Gerônimo Dantas Pereira
A Paróquia de Irmã Lindalva e São Cristovão, convida a todos os fiéis devotos a prestigiarem o I FESTIVAL DE MASSAS de São Cristovão, nesta sexta-feira às 21 horas com animação de Nelsinho Show.
A Paróquia agradece desde já a sua colaboração e participação.
Jesus faz com que os Seus discípulos sintam a grandeza do dom recebido. Ele não lhes fala em parábolas do Reino de Deus. As parábolas velavam uma doutrina que a interpretação de muitos corria o risco de deturpar em sentidos nacionalista e material; a eles, que eram dóceis e humildes, Jesus comunicava a interpretação exata das parábolas: a felicidade e a libertação são para todos, acima de tudo para os marginalizados, os oprimidos, os frágeis, as mulheres, os excluídos, os pequeninos, os estrangeiros e os pobres; a origem desta libertação terrena e eterna é Deus, que Ele anuncia como Pai, Filho e Espírito Santo.
Sem dúvida, Ana e Joaquim pertenciam ao grupo daqueles judeus piedosos que esperavam a consolação de Israel, e precisamente a eles foi dada uma tarefa especial na história da Salvação: foram escolhidos por Deus, para gerar a Imaculada que, por sua vez, é chamada a gerar o Filho de Deus.
Estamos hoje celebrando o dia de Santa Ana e São Joaquim, os pais da Bem-Aventurada Virgem Maria. Esta não podia deixar de irradiar a graça totalmente especial da sua pureza, a plenitude da graça que a preparava para o desígnio da maternidade divina.
Podemos imaginar quanto receberam dela estes pais, ao mesmo tempo que cumpriam o seu dever de educadores. Mãe e filha estavam unidas não apenas por laços familiares, mas também pela comum expectativa do cumprimento das promessas, pela recitação multiforme dos Salmos e pela evocação de uma vida entregue a Deus.
Santa Ana e São Joaquim são modelo pela sua santidade vivida em idade avançada. Em conformidade com uma antiga tradição, eles já eram idosos quando lhes foi confiada a tarefa de dar ao mundo, conservar e educar a Santa Mãe de Deus.
Na Sagrada Escritura, a velhice é circundada de veneração (cf. 2 Mac 6,23). O justo não pede para ser privado da velhice e do seu peso. Ao contrário, ele reza assim: “Vós sois a minha esperança, a minha confiança, Senhor, desde a minha juventude… Agora, na velhice e na decrepitude, não me abandoneis, ó Deus, para que eu narre às gerações a força do vosso braço, o vosso poder a todos os que hão-de vir” (Sl 71 [70], 5-18).
Com a sua própria presença, a pessoa idosa recorda a todos – e de maneira especial aos jovens – que a vida na terra é uma “curva”, com um início e com um fim: para experimentar sua plenitude, ela exige a referência a valores não efêmeros e nem superficiais, mas sólidos e profundos.
Infelizmente, um elevado número de jovens do nosso tempo estão orientados para uma concepção da vida na qual os valores éticos se tornam cada vez mais superficiais, dominados como são por um hedonismo imperante. O que mais preocupa é o fato de que as famílias se desagregam na medida em que os esposos atingem a idade madura, quando teriam maior necessidade de amor, de assistência e de compreensão recíproca.
Os idosos que receberam uma educação moral sadia deveriam demonstrar, mediante a sua vida e o próprio comportamento no trabalho, a beleza de uma sólida vida moral. Deveriam manifestar aos jovens a profunda força da fé, que nos foi transmitida pelos nossos mártires, e a beleza da fidelidade às leis divinas da moral conjugal. Teremos nós os olhos e os ouvidos abertos para reconhecer um mistério tão excelso?
Peçamos a Santa Ana e a São Joaquim não só para ver e ouvir a mensagem de Deus, mas também participar com amor desta mesma mensagem, transmitindo luz e esperança às nossas famílias. Confiemos de maneira especial a Santa Ana, as mães, sobretudo as que são impedidas na defesa da vida nascente ou que encontram dificuldades para criar e educar seus filhos.
Padre Bantu Mendonça
A devoção a São Cristóvão é considerada uma das mais antigas e populares da Igreja, tanto do Oriente como do Ocidente.
São centenas de igrejas dedicadas a ele em todos os países do mundo.
Também não faltam irmandades, patronatos, conventos e instituições que tomaram o seu nome, para homenageá-lo.
Ele consta da relação dos "quatorze santos auxiliadores" invocados para interceder pelo povo nos momentos de aflições e dificuldades.
Assim, o vigor desta veneração percorreu os tempos com igual intensidade e alcançou os nossos dias da mesma maneira.
No Santuário Nacional, ao final de todas as celebrações, os sacerdotes rezam pelos motoristas e que Nossa Senhora Aparecida interceda e os acompanhe em um bom retorno às suas casas.
ORAÇÃO DE SÃO CRISTÓVÃO
“Ó São Cristóvão, que atravessastes a correnteza furiosa de um rio com toda a firmeza e segurança,
porque carregáveis nos ombros o Menino Jesus,
fazei que Deus se sinta sempre bem em meu coração,
porque então eu terei sempre firmeza e segurança no guidão do meu carro e enfrentarei corajosamente todas as correntezas que eu encontrar,
venham elas dos homens ou do espírito infernal. São Cristóvão, rogai por nós”.
A devoção a são Cristóvão é uma das mais antigas e populares da Igreja, tanto do Oriente como do Ocidente. São centenas de igrejas dedicadas a ele em todos os países do mundo. Também não faltam irmandades, patronatos, conventos e instituições que tomaram o seu nome, para homenageá-lo. Ele consta da relação dos "quatorze santos auxiliadores" invocados para interceder pelo povo nos momentos de aflições e dificuldades. Assim, o vigor desta veneração percorreu os tempos com igual intensidade e alcançou os nossos dias da mesma maneira.
Entretanto são poucos os dados precisos sobre sua vida. Só se tem conhecimento comprovado de que Cristóvão era um homem alto e musculoso, extremamente forte. Alguns escritos antigos o descrevem como portador de "uma força hercúlea". Pregou na Lícia e foi martirizado, a mando do imperador Décio, no ano 250. Depois disso, as informações fazem parte da tradição oral cristã, propagada pela fé dos devotos ao longo dos tempos, e que a Igreja respeita.
Ela nos conta que seu nome era Réprobo e que nasceu na Palestina. Como um verdadeiro gigante Golias, não havia quem lhe fizesse frente em termos de força física. Assim, só podia ter a profissão que tinha: guerreiro. Aliás, era um guerreiro indomável e invencível. A sua simples presença era garantia de vitória para o exército do qual participasse.
Conta-se que, estando cansado de servir aos caprichos de um e outro rei, apenas porque fora contratado para lutar em seu favor, foi procurar o maior e mais poderoso de todos, para servir somente a este. Então, ele se decidiu colocar a serviço de satanás, pois não havia quem não se curvasse de medo ao ouvir seu nome.
Mas também se decepcionou. Notou que toda vez que seu chefe tinha de passar diante da cruz, mudava de caminho, evitando o encontro com o símbolo de Jesus. Abandonou o anjo do mal e passou, então, a procurar o Senhor. Um eremita o orientou a praticar a caridade para servir ao Todo Poderoso como desejava, então ele abandonou as armas imediatamente. Integrou-se a uma instituição de caridade e passou a ajudar os viajantes. De dia ou de noite, ficava às margens de um rio onde não havia pontes e onde várias pessoas se afogaram por causa da profundidade, transportando os viajantes de uma margem à outra.
Certo dia, fez o mesmo com um menino. Mas conforme atravessava o rio, a criança ia ficando mais pesada e só com muito custo e sofrimento ele conseguiu depositar com segurança o menino na outra margem. Então perguntou: "Como pode ser isso? Parece que carreguei o mundo nas costas". O menino respondeu: "Não carregou o mundo, mas sim seu Criador". Assim Jesus se revelou a ele e o convidou a ser seu apóstolo.
O gigante mudou seu nome para Cristóvão, que significa algo próximo de "carregador de Cristo", e passou a peregrinar levando a palavra de Cristo. Foi à Síria, onde sua figura espetacular e nada normal chamava a atenção e atraía quem o ouvisse. Ele, então, falava do cristianismo e convertia mais e mais pessoas. Por esse seu apostolado foi denunciado ao imperador Décio, que o mandou prender. Mas não foi nada fácil, não por causa de sua força física, mas pelo poder de sua pregação.
Os primeiros quarenta soldados que tentaram prendê-lo converteram-se e por isso foram todos martirizados. Depois, quando já estava no cárcere, mandaram duas mulheres, Nicete e Aquilina, à sua cela para testar suas virtudes. Elas também abandonaram o pecado e batizaram-se, sendo igualmente mortas. Foi quando o tirano, muito irado, mandou que ele fosse submetido a suplícios e em seguida o matassem. Cristóvão foi, então, flagelado, golpeado com flechas, jogado no fogo e por fim decapitado.
São Cristóvão é popularmente conhecido como o protetor dos viajantes, assim como dos motoristas e dos condutores.
Oh! São Cristóvão atravessaste a correnteza furiosa de um rio com toda a firmeza e segurança porque carregavas nos ombros o menino Jesus, faze que Deus se sinta sempre bem em meu coração, porque então eu terei sempre firmeza e segurança no volante do meu carro e enfrentarei corajosamente todas as correntezas que eu tiver de enfrentar, venham elas dos homens ou do espirito infernal. São Cristovao, rogai por nós.
São Cristovão, que levaste um dia o fardo preciosíssimo, o menino Jesus e, por isso, és venerado e invocado como nosso patrono celestial, abençoa meu carro!
Dirige minhas mãos, meus pés e meus olhos, guarda os freios, protege-me nas curvas fechadas e no asfalto molhado, conduz meu veiculo. Guarda-me das colisões e de pneus estourados. Livrai-me de derrapagens. Protege os pedestres distraídos e imprudentes.
Dai-me cortesia para com os outros motoristas e, sobretudo, para com os guardas de trânsitos. Que eu seja cauteloso nas ruas movimentadas, atento nos cruzamentos e nunca alcoolizado, para que um dia eu possa ir seguro e diretamente, não antes do prazo estipulado para a garagem do Céu.
Senhor concede-me mão firme, olhar seguro e claro, perfeito controle de minhas faculdades e boa coordenação de meus reflexos, para que eu dirija sem produzir dano algum a ninguém.
Tu senhor, és o autor da vida; por isso te peço para não ser causa de morte para aqueles a quem destes a vida. Proteger senhor, os que me acompanham e livrai-nos de toda espécie de desgraça e de perigo. Que seus santos anjos me dirijam e acompanhem em minhas viagens.
AMÉM
São Cristovão
Nascido em algum ano do século III da nossa era, na Palestina original, hoje Israel, tinha o nome de Óferus. Relatos da época o descrevem como cidadão de elevada estatura, possuidor de uma força descomunal e de realçado porte atlético.
Dele dizia-se que tinha um ideal, que era colocar-se a serviço do rei mais poderoso do mundo, e após muito caminhar e cheio de decepções co seus senhores, veio a estabelecer-se às margens de um rio no Vale de Xantos (na época era a Região da Lícia, hoje situado na Turquia) e sobrevivia de transportar, nas costas, as pessoas de uma margem a outra desse rio. Aí é que entra e lenda, (ou terá sido verdade?) um elo dia apareceu um menino para ser carregado. A tarefa cotidiana que parecia ser fácil, a medida que ele ia avançando pelas correntezas, o peso se tornava cada vez maior e a criança já era de tamanho fardo que ele exclamou:
- O que é isso menino? Você pesa tanto que parece que carrego o mundo em meus ombros...
-O garoto respondeu:
- Tu carregas não só o mundo como o seu autor. Eu sou Jesus, o Rei que tanto procuravas. Vem e me siga...
E coerentemente com seus pensamentos passou a servir a religião cristã, e no batismo, se chamou Cristóvão, ou seja, ?aquele que transporta o Cristo?. Seu apostolado foi na própria Lícia e converteu inúmeras pessoas, inclusive soldados romanos das Legiões do Imperador Caio Décio, que pessoalmente guerreava naquela região. Veio a perecer pelas mãos daquele imperador por volta do ano 250, como um verdadeiro mártir. Foi canonizado no início do século IV.
São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, tem seu dia comemorado em 25 de Julho no Brasil e a 10 de Julho na Espanha. Isso, é claro, para a Igreja Católica. Em nossa cidade ele é co-padroeiro da Paróquia situada no bairro da Cohab.
São Cistovão, rogai por nós.